Se você resolveu viajar com seu pet para um lugar pet friendly, seja praia, sítio ou casa de campo, fique atento a alguns cuidados, para evitar que seu cão viaje de forma insegura, desconfortável e você acabe infringindo a legislação de trânsito.
Antes de tudo, independente do meio de transporte que você vai utilizar, leve o seu cão ao veterinário para que o profissional verifique a saúde dele, atualize as vacinas, e possa orientar (ou não) algum medicamento para ele ter uma viagem mais tranquila. O veterinário também poderá emitir um atestado sobre a saúde do cão. Em viagens para outros estados, por exemplo, esse documento poderá ser solicitado. E se for viagem aérea, esse documento é indispensável para a liberação do transporte.
Se for para o campo, trilhas, montanhas, é imprescindível que seu cão esteja protegido contra pulgas e carrapatos, para evitar infestação e doenças que esses ectoparasitas podem transmitir.
Em uma viagem de carro com seu cão, ele não poderá viajar no banco da frente, muito menos no colo. Se for pequeno, ele pode ser transportado de forma mais segura, em uma caixa de transporte, por exemplo, ou em uma cadeirinha própria para pets. Ambas devem estar presas no cinto, no banco de trás. O bichinho também precisa estar afivelado confortavelmente e com peitoral.
Os cães maiores também devem usar peitoral com guia de encaixe adaptado para prender na trava do cinto de segurança do carro. Não pode viajar solto no banco, nem com a cabeça para fora da janela. Além de ser muito perigoso, com grande risco de acidente, a cabeça para fora da janela pode culminar em problemas nos olhos dos cães, como ressecamento e até algo mais grave; além de você infringir o Código de Trânsito Brasileiro.
Para viajar de avião com seu pet, a exigência é bem maior e pode variar de acordo com o regulamento de cada companhia. Então, se antecipe! Passagens, documentação exigida, reservas, autorização e agendamentos de inspeção… tudo isso deve ser feito com muita antecedência porque a companhia não libera viagens de animais em qualquer vôo. Ela tem suas restrições e pode até impedir seu amigo de patas de viajar se não estiver dentro dos critérios que exige.
O pet precisará do atestado de saúde, comprovação das vacinas e estar acomodado em uma caixa de transporte homologada, ou seja, com as características da companhia e normas da ANAC.
As empresas de ônibus intermunicipais e interestaduais também têm suas regras. Além dos requisitos de saúde e atestado, o pet deverá viajar dentro da caixa ou bolsa de transporte homologadas, ter peso dentro do especificado, e, durante a viagem, o animalzinho não deve ser retirado da caixa nem poderá colocar a cabeça para fora.
Lembrando que existe legislação específica para transporte de cães-guia e para animais de assistência emocional. De toda forma, avalie se realmente é imprescindível que seu bichinho vá com você.
Leve em conta a dificuldade do transporte, o estresse, a idade e o perfil do seu cão. Procure sempre pensar o que seria melhor para ele. Será que ele gostaria de fazer essa viagem? Às vezes, você só está querendo uma companhia, ou pode se tratar de uma necessidade emocional. Então, pense de forma madura e não egoísta. Seu melhor amigo merece esse respeito!
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